Em mais uma decisão polêmica da administração da prefeita Suéllen Rosim, máquinas foram flagradas realizando o dessassoreamento no Rio Bauru — curso d’água que não tem função de abastecimento para a cidade. Enquanto isso, o Rio Batalha, principal fonte de água potável para Bauru e que enfrenta sérios problemas com assoreamento e poluição, segue sem a devida atenção do poder público.
A imagem registrada nesta segunda-feira (20) mostra uma escavadeira trabalhando no leito do Rio Bauru, no trecho urbano da cidade. A ação levanta questionamentos da população e especialistas sobre as prioridades do governo municipal. “Estamos diante de uma crise hídrica recorrente e o mínimo que se esperava era o foco no Rio Batalha, que realmente afeta o abastecimento da cidade. Isso parece uma obra para inglês ver”, comentou um morador da região.
Nos últimos anos, o Rio Batalha tem sofrido com o acúmulo de sedimentos, lixo e degradação ambiental, fatores que comprometem diretamente a captação de água e aumentam os riscos de desabastecimento em períodos de seca. Diversos apelos de ambientalistas e da própria população já foram feitos pedindo ações efetivas de desassoreamento e preservação, mas até agora pouco foi feito.
A escolha de intervir primeiro em um rio de menor relevância hídrica para o município acende um alerta sobre a gestão de recursos e planejamento ambiental da atual administração. Resta saber se o Rio Batalha será lembrado antes que o próximo colapso no abastecimento aconteça.








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