Recentemente, saiu em diversos jornais (https://www.gazetadopovo.com.br/republica/fundacao-pt-dispensar-forcas-armadas-glo-nova-guarda-civil/), que a Fundação Perseu Abramo, vinculada ao Partido dos Trabalhadores (PT), apresentou a público a proposta de se criar uma Guarda Nacional Civil permanente, que serviria para atuar no lugar das Forças Armadas, nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sob o argumento de que a atuação das Forças Armadas, neste tipo de operação, possui um alto índice de letalidade, sendo esta versão sempre expressada pelo governo petista e seus aliados, como justificativa para não realizar este tipo de operação, em situações que eram realmente necessárias (https://www.cartacapital.com.br/politica/por-que-o-governo-lula-resiste-a-decretar-glo-no-rio-de-janeiro/).
Ocorre que, na realidade, isso é uma escusa bastante genérica para instituir no Brasil, algo bastante semelhante ao que existe na Venezuela, com a Guarda Nacional Bolivariana, que se tornou um braço de repressão política do regime bolivariano, responsável por diversas violações aos direitos humanos (https://valor.globo.com/mundo/noticia/2025/12/11/guarda-nacional-da-venezuela-cometeu-crimes-contra-a-humanidade-por-mais-de-uma-dcada-aponta-onu.ghtml).
A preocupação do PT em criar esta organização, reside no fato de que Lula não possui tanto prestígio junto às Forças Armadas, logo reduzir o seu papel institucional mostra-se uma interessante alternativa para enfraquecê-las perante a sociedade e o governo possuir assim um braço armado que lhe seja mais leal, tal como foi feito na Venezuela, muito embora por lá, o regime chavista possuía até que certo prestígio com as Forças Armadas, mas era preciso algo mais “próximo” da ideologia do regime.
Permitir a criação da nova Guarda é permitir que o PT tenha um braço militar institucionalizado, que inicialmente pode até servir para as operações de GLO, mas futuramente servirá para conter qualquer tipo de levante contra o governo. Foi assim que tudo começou na Venezuela..







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