Frequentemente a justiça brasileira é acusada de leniência seletiva, sendo complacente com criminosos organizados, traficantes e corruptos, enquanto aplica rigor extremo a “crimes de opinião” e manifestações políticas contrárias ao governo.
Faz isso com o pretexto de defender a democracia, promove censura e cancelamento, punindo rapidamente dissidentes do establishment, em um país onde posições “politicamente incorretas” enfrentam desmonetização e penalidades legais efetivas.
Mas ao mesmo tempo dados revelam que 26%, mais de um quarto da população, vive sob controle de facções criminosas, desafiando o Estado de Direito.
A justiça parece bastante preocupada em defender a democracia dos crimes de opnião, mas pouco em defender de facções que tomaram territórios nacionais para o crime.
Escândalos como o do Banco Master, com fraudes de R$ 12,2 bilhões, e o INSS, envolvendo consignados fraudulentos, frequentemente terminam em impunidade, com envolvidos soltos rapidamente.
Facções exibem vídeos de execuções nos tribunais do crime e impõem leis paralelas, mas narrativas governistas os retratam como vítimas revolucionárias – fala incoerente, pois o governo é o sistema.
A visita de Flávio Dino ao Complexo da Maré, em área do Comando Vermelho, gerou suspeitas de alianças, embora oficializada como análise de violência. Acusações contra Dino, como impeachment por conduta partidária, recebem pouca atenção.
Em contraste, manifestantes dos atos de 8 de janeiro de 2023 enfrentam penas de até 17 anos, com 643 condenados pelo STF.
Influenciadores e legisladores fogem do país para evitar punições, enquanto corruptos resolvem com propinas.
O Estado parece sequestrado pelo crime, romantizando bandidos e erodindo segurança, propriedade e liberdade dos cidadãos progressivamente.
Em um Brasil onde bandidos ditam leis e dissidentes são silenciados, a justiça ainda é cega ou apenas vendada por interesses que perpetuam o poder?








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